Juiz de Fora

sábado, 8 de janeiro de 2011

O Panótico vê aqui e agora (51)

Kray
(2010)



Próximo à antiga residência de meus avós maternos (atualmente uma escola pública municipal), em Santos Dumont, há uma estação ferroviária. Quando criança eu gostava muito de ouvir os trens passando e recordo-me da famosa maria-fumaça. É comum meninos terem apegos por carros, trens e aviões. Não me afeiçoei em particular por nenhum deles, mas este filme Kray vai mexer com os sentimentos de qualquer um que tenha um pouco de moleque no coração.



Ignat, um técnico em mecânica de locomotivas, é enviado para a longínqua área rural de Kray, na Sibéria, ao final da segunda guerra mundial, como punição por ter o hábito de forçar as máquinas a trafegarem acima do limite técnico. Apaixonado por trens - mas proibido de conduzi-los por ter imprudentemente descarrilhado a locomotiva pessoal de Stálin -, o bronco maquinista resolve resgatar um trem abandonado do outro lado de uma ponte caída que atravessava um largo rio. Lá o protagonista dá de cara com uma jovem alemã refugiada dos russos, a moça gosta também gosta de trens, entende de construções e juntos reconstroem a ponte vindo a  estabelecer forte relação.  Ignat passa então a achar que é dono do veículo recuperado, provocando ressentimentos no povo do lugarejo.






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