Juiz de Fora

sábado, 23 de novembro de 2013

Woody Allen não decepciona o Panótico (333)


Blue Jasmine
(2013)

O bom dos filmes de Woody Allen é que ele não pretende ser muito original. Ele não é o diretor de um Som ao Redor que faz uma m**** de filme e encontra milhões de pessoas para achar que aquilo lá tem muito valor a ponto de dizerem que é um marco do cinema de algum país sem solução. Aqui vemos novamente o cineasta novaiorquino em sua fase russa (Crime e Castigo)

Uma perua novaiorquina (a muito excelente Cate Blanchett) vai à falência e volta para a sua San Francisco natal, tendo que viver na casa da irmã, uma caixa de supermercado, com dois filhos adolescentes, divorciada e desesperada para casar com qualquer um de seu meio social. A ex-socialite - na realidade uma menina adotada e de origem pobre, assim com a também adotada irmã - não perde a pose, bebe regularmente e fala sozinha quando pressionada. A mulher precisa trabalhar e estudar, mas prefere mesmo é um novo casório que lhe devolva a vida de futilidades, a que conhecemos detalhadamente em constantes flashbacks.

Nenhum filme de Woody Allen mudou a indústria cinematográfica de seu país de origem, nada é genial, mas a maioria deles são histórias bem narradas, te divertem de forma inteligente e despretensiosa.

Um comentário:

  1. eu acho que a nova fase do woody allen não é nem um pouco divertida e despretensiosa. acho que é bastante contundente. esse me incomodei com algumas questões. então só gostei. beijos, pedrita

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