Garlands
(Cocteau Twins)
Conheci o grupo escocês Cocteau Twins em 1987, por indicação de um amigo que exigiu que eu comprasse Treasure, por se tratar de uma "obra de arte". O terceiro lp da banda dos anos oitenta que eu mais gosto, capaz de fazer um som sem igual, me ganhou por completo, e Cocteau Twins são os únicos músicos de toda a história de que comprei todos os vinis, cds e singles. Quem nunca os ouviu, começar por Treasure é a minha sugestão.
Garlands é o primeiro vinil da banda, que eu ouvi em uma fita cassette emprestada, somente no final de '88. Jamais foi lançado no Brasil. Este cd eu adquiri durante a quase paridade do real com o dólar, de uma loja estadunidense pela internet, no final da década de noventa. Aqui a voz descomunal de Elizabeth Fraser e o trabalho do guitarrista Robin Guthrie, seu marido, estavam apenas dando uma mostra de um futuro promissor. É um excelente disco, eu gosto de todas as faixas, sem exceção, mas ainda não é o Cocteau Twins que conquistou parte do público com o seu etéreo.
Liz Fraser ainda cantava versos, e não as palavras inventadas e escolhidas conforme a sonoridade de carcaterizaria o seu trabalho pós-Treasure. O baixista Simon Raymonde ainda não fazia parte do grupo. A faixa de maior adesão do público foi Wax and Wane. A minha preferida é Garlands.
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