Juiz de Fora

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Irrealidade quotidiana.



Eu não tenho muita paciência com a violação constante ao direito alheio, e não tenho preocupação em não "incomodar" aqueles que estão errados, não quero ganhar medalha de simpático. Na minha escola há uma professora que estaciona o carro onde bem entende e frequentemente ocupa de quatro a seis vagas por obstruir a entrada do pátio. Eu sou o único que reclama ao diretor e exijo o meu espaço. Os colegas me dizem que eu estou certo, que a colega é uma abusada, mas ficam aguardando eu ter a iniciativa. Sexta-feira passada eu fui atravessar uma rua movimentada na travessia elevada do pedestre, mas não foi possível, pois um folgado motorista estacionou a sua pick up por cima, ligou o pisca-alerta e se mandou. Chegando em casa havia seis automóveis estacionados em local proibido na rua estreita em que moro, dificultando a entrada e saída de veículos do meu prédio. Liguei para o 190 e pedi o telefone do órgão competente para atuar nestes casos. A funcionária queria uma descrição exata da localização das ruas (ambas bem conhecidas de todo o mundo) e o número exato do estacionamento dos veículos. Forneci as informações até onde pude, e ela veio com esta:

- O senhor garante que quando o fiscal for até aí os carros ainda estarão lá?

Nem preciso comentar.

2 comentários:

  1. parece que quem reivindica o q é certo é chato. tb me irrito com a comodidade daqueles q acham q algum dia tudo se ajeita o q nunca se ajeitou.

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  2. Totalmente de acordo contigo. Como observou pela primeira vez Juca Chaves, aqui no Brasil quem tem razão é que pede desculpas, quem está completamente errado as exige.

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