Juiz de Fora

terça-feira, 4 de junho de 2013

O Panótico re(vê) aqui e agora (325)



O colecionador
(1965)


Londres, 1963. Frederick (Terence Stamp) é um funcionário de um escritório que sofre bullying por parte de seus colegas por colecionar borboletas. Muito retraído, ganha na loteria, pede demissão do emprego e adquire uma casa de campo. Frederick sequestra uma bela jovem, Miranda (Samantha Eggar), e decide convencê-la a conhecê-lo melhor. Miranda percebe que Frederick provavelmente não irá matá-la e passa seduzi-lo como estratégia para dissuadi-lo de seu crime. Mas Frederick não é tolo e é menos louco do que aparenta.



Assisti este filme na antiga Coruja Colorida  em meados da década de setenta. Foi dirigido pelo cineasta alemão William Wyler (diretor de O morro dos ventos uivantes e Ben-Hur) e baseado na obra The collector de John Fowles (que também escreveu A mulher do tenente francês). Na época foi um filme que me impressionou bastante não só pelo ambiente britânico como pelo horror do sequestro em si, mas isto simultaneamente ao fato de que senti simpatia e pena do jovem que apenas queria ser amado. Vendo-o novamente tive a sensação de que aquele poderia ter sido um casal de fato, se o protagonista fosse menos reprimido (ou biruta). Imagino que o livro deva ser ótimo, pois ficamos na torcida para que a vítima encontre um eficaz meio de fuga. O final também me impressionou, mas sobre isto nada devo dizer, rs...

Um comentário:

  1. o livro é incrível sim, mas esse filme é igualmente impactante. bom relembrá-lo. beijos, pedrita

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