Juiz de Fora

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Há quanto tempo não via um filme. (379)


Heleno
(2012)


Heleno de Freitas foi o primeiro grande craque do Botafogo, meu time. Não sabia nada sobre a sua vida e carreira. O filme não ajuda muito, não prima pela rigor biográfico e opta pelas idas e vindas, uma declaração clara de que não se trata de um documentário ou filme com veracidade. Filmado em belo preto-e-branco, temos dois pólos na narrativa: o astro louco, arrogante, filhinho-de-papai, mulherengo, briguento, fumante, alcoólatra e viciado em um líquido não-identificado. E o doente (não é revelado o nome de sua demência) que é o ponto alto da atuação de Rodrigo Santoro, pois galã fazer galã é fácil e caricato. Aqui não, o ator se superou como o decadente jogador de futebol. Gostei também de Marcelo Adnet como um radialista figurinha dos anos quarenta, voz e expressões adequadas às transmissões da época. Heleno teve uma esposa, Ilma, com a qual teve um filho, e Silvia, uma amante que se casou com o seu melhor amigo. O filme funde as duas em Silvia (Aline de Moraes).

É um bom filme, o cinema nacional está progredindo.


Ultimamente não tenho visto filmes, os cinemas locais continuam não oferecendo nada e as locadoras idem.

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