Em Amor, vemos o sofrimento de um parisiense casal idoso de professores de música erudita quando a mulher desenvolve uma doença degenerativa. Um pouco geniosa, sua vida parece ser o relacionamento amoroso, embora um tanto formal, com o marido um pouco rabugento. Pais de uma concertista um pouco tola, e com netos completamente indiferentes, temos que lidar com 140 minutos de depressão, com alguns brakes de humor e beleza. Somente não saí do filme aos vinte minutos porque não estava só e, além disso, sentei-me no meio de uma fila de cinema entupido (a grande maioria de pessoas presentes foram vê-lo porque não conseguiram ingresso para uma comédia nacional de atores globais, o cinema brasileiro é mesmo uma sucursal de novelas de tv.)
Está bem, é um filme edificante, se quer deprimir-se, bom proveito. A direção é do austríaco Michael Haneke.
Já Detona Ralph é outra história. Um vilão de fliperama dos anos oitenta cansa de ser bandido. Não digo mais nada. Quem é chegado em videogames vai adorar as muitas referências e a trilha sonora que corresponde com precisão ao avanço cultural e tecnológico dos games. Quem não o é, também pode adorar o drama da menininha sapeca e encantadora que é um "buggie" de games, e luta por ser aceita pelos demais. Do mesmo nível de Toy Story e Monstros, assisti até o fim dos créditos e certamente irei revê-lo mais vezes.
Genesis em sua formação clássica (1971-4): Peter Gabriel (cantor e alma filosófica da banda), Tony Banks (tecladista e alma musical da banda), Phil Collins (baterista e alma pragmática da banda), Mike Rutherford (baixista e alma trabalhadora da banda), e Steve Hackett (guitarrista e alma romântica da banda)
Mike Rutherford e Tony Banks costumavam compor com violões de doze cordas. Steve Hackett sempre tocava ao vivo sentado, e usava óculos e barba porque "queria parecer que tinha quarenta anos, ser respeitado como um cara mais velho". Phil Collins ganhou a vaga de baterista assim que tocou pela primeira vez na banda. Independentemente do que fez como cantor nos anos oitenta, é indiscutível que Phil Collins é um músico talentoso.
No início de 1979 a banda pela qual eu estava mais interessado era o Kraftwerk. Mas o Genesis ia crescendo no meu coração e na minha mente a olhos vistos. Após ter ouvido ... and then there were three (1978) e A trick of the tail (1976) (dois discos com o baterista Phil Collins à frente da banda) eu fui ouvir e me apaixonar por Trespass (1970) (já resenhado aqui) e este Selling England by the pound (lançado em outubro de 1973), todos dois da fase áurea da banda com o genial Peter Gabriel no comando.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa e o título, que me evocavam imagens de uma obra com temática (algo característico do rock progressivo), e que iria debruçar-se sobre a cultura e a sociedade britânica. O vinil (lançado no Brasil em meados de 1974) era de meu vizinho e e eu tive o prazo exíguo de uma semana para ouvi-lo tudo o que podia. Foi uma pena que o meu inglês de oitava série de escola pública era largamente insuficiente para traduzir as letras. Em compensação, as melodias eram mais do que eloquentes. Selling England by the pound é o disco preferido da maioria dos fãs do Genesis, em pesquisas várias vezes levantadas. Vamos a ele.
A banda em Nova York (dezembro de 1972)
Phil Collins: "I remember Selling England by the pound being a very bright period of work. We wrote a lot of it in a little house of Chessington: a friend of ours knew somebody who had this rambling house and we moved in and took over the living room for a while." (p.141) (Lembro-me de Selling England by the pound ter sido uma época muito brilhante de trabalho. Nós compomos bastante do disco, em uma pequena casa de Chessington: um amigo nosso conheceu alguém que tinha uma casa afastada e nos mudamos e utilizamos a sua sala por um tempo.)
Peter Gabriel: "I was very keen to try and focus our Englishness because American music at the time was the critics' darling and I thought it would be nice to respond with something of our own. Although we did have our American influences there were many English and European elements. The idea was to see how parts of and older Britain had been absorbed and taken on new life within a modern world; The battle of Epping Forest, for example, tried to graft an English gangland scene to a slightly Hogarthian landscape. (p.144) (Eu estava muito interessado em tentar concentrar em nossa britanicidade porque a música americana na época era a queridinha dos críticos e eu pensei que seria bom responder com algo nosso. Embora tenhamos as nossas influências americanas havia muitos elementos ingleses e europeus. A idéia era ver como o passado inglês havia sido absorvidos e levado em a uma nova vida dentro de um mundo moderno, "A batalha de Epping Forest", por exemplo, tentou um levar um cenário inglês gangland (?) a uma paisagem um pouco hogarthiana.)
Steve Hackett: "I still wasn't much of a writer and the more I worried about it the less the writing came easily to me. The worst thing about writer's block is worrying about it. By the time of Selling England by the pound, though, my approach was just to come up with guitar riffs, not whole tunes but riffs, and see if we could find a way to use them, never mind whole façades of buildings, come up with a few good bricks, the odd window, the old good bit of pointing. But my confidence was at a low ebb. I felt that the others were so much more accomplished than me in terms of writing. I always expected someone was going to put a line throught it: 'Must try harder. Must come with proper verse and chorus'. It was probably a product of the overbearing English school system: 'Knock them down and they'll get a very pleasant surprise by the time the exams come round'. But then chaps like me need encouragement. I need to be told that I'm better than I am. Flattery goes a long way with me. (p.144) ("Eu ainda não era propriamente um compositor e quanto mais eu me preocupava com isto, mais eu sentia dificuldades em compor. A pior coisa sobre o bloqueio de escrita é se preocupar com isso. Até a época de Selling England by the pound, porém, a minha abordagem foi apenas para chegar com riffs de guitarra, não melodias completas, mas riffs, e ver se podemos encontrar uma maneira de usá-los, não havia prédios inteiros, apenas boas fachadas ou bons tijolos. Mas minha confiança estava em baixa. Senti que os outros eram muito mais talentosos do que eu em termos de escrita. Eu sempre esperei que alguém ia colocar uma linha através disso: "Deve se esforçar mais. Tente versos e refrão adequados". Fui provavelmente um produto do sistema de ensino autoritário inglês: 'Derrube-os e eles responderão à altura na época dos exames". Mas caras como eu precisam de incentivo. É preciso que me digam que eu sou melhor do que eu sou. Bajulação funciona comigo")
Peter Gabriel em Supper's Ready (1973) e In the cage (1974)
Tony Banks: "For Selling England we are slightly out of ideas. What we found is that we have three or four pieces we were playing all the time because we didn't have that many things to do. One of those songs became 'The battle of Epping Forest', which probably ended up having too much in it, because we were adding new bits on a daily basis. And the other one we played every day was 'I know what I like'. Steve had played this riif a lot of sound checks and I would play some chords, and we would improvise: it was such a good riff. During one improvisation I started playing this line on the fuzz piano with the chords changing underneath it and we have our chorus. Peter sang along on top of it and he and Phil got together a melody line for the verses. We didn't over-develop the song, and I like its simplicity, and thought that could have been quite a big hit, but the lyric was a little strange; it wasn't your average 'boy meets girl' lyric, but we weren't that interested in hits so we weren't worried one way or the other. That said, when we did release it as a single the following year, it did pretty well and there was a chance for us to be on Top of the Pops. We turned down. There were a few more quirky people appearing on Top of the Pops at the time, like Fairport Convention. But it didn't suit us, and so we didn't appear, which I think was right." (p.145)
(Para o Selling England, não tínhamos muitas ideias. Nós tínhamos três ou quatro canções que tocávamos o tempo todo porque não tínhamos muitas coisas a fazer. Uma dessas canções veio a ser The battle of Epping Forest, o que provavelmente acabou sendo muito extensa, porque estávamos acrescentando novos elementos frequentemente. E outra que tocávamos todo dia foi I know what I like. Steve tocava este riff em muitas passagens de som e eu acrescentaria alguns acordes, e gostaríamos de improvisar: era realmente um bom riff. Durante uma improvisação eu acrescentei uma nova linha no piano com os acordes mudando debaixo dela e chegamos ao nosso refrão. Peter cantou sobre ele e ele e Phil criaram uma linha de melodia para os versos. Nós não extendemos demais a música, e eu gosto de sua simplicidade, e pensei que poderia ter sido um grande sucesso, mas a letra era um pouco estranha, não era a típica canção de amor, mas não estávamos tão interessado em hits de modo que não estávamos preocupados com isso. Dito isto, quando foi lançada como compacto no ano seguinte, ela foi muito bem sucedida e foi uma chance para nós nos apresentarmos no Top of the Pops. Nós recusamos. Havia bandas mais peculiares do que nós aparecendo no Top of the Pops, naquela época, como a Fairport Convention. Mas isso não nos convinha, e decidimos não nos apresentar no programa, e eu penso que foi a decisão certa.)
O show com centenas de slides de The lamb lies down on Broadway
"Can you tell me where my country lies?
Said the unifaun to his true loves eyes.
It lies with me! cried the queen of maybe
- for her merchandise, he traded in his prize.
Paper late! cried a voice in the crowd.
Old man dies! the note he left was signed old father thames
- it seems he's drowned;
Selling england by the pound.
Citizens of hope & glory,
Time goes by - it's the time of your life.
Easy now, sit you down.
Chewing through your wimpey dreams,
They eat without a sound;
Digesting england by the pound."
Você pode me dizer onde está o meu país?
Disse o unifaun aos seus verdadeiros e amorosos olhos.
Ele fica comigo! exclamou a rainha do talvez
- por sua mercadoria, ele trocou seu prêmio.
Jornal vespertino! gritou uma voz na multidão.
Velho morre! com ele havia um bilhete no rio Tâmisa
- Parece que ele se afogou;
Vendendo a Inglaterra por quilo.
Cidadãos de esperança e glória,
O tempo passa - é o tempo de sua vida.
Fácil agora, sente-se.
Mastigando através de seus sonhos Wimpey,
Eles comem em silêncio
Digerindo a Inglaterra por quilo.
Peter Gabriel inicia estes versos à capella, e a primeira sensação de que tive ao ouvi-la foi de que a banda iria contar uma estória. É uma lição básica: o rock progressivo não estava voltado para a dança ou diversão fugaz, é música para se concentrar. Ainda que a calmaria inicial possa provocar uma certa ansiedade, Dancing with the moonlit knight é um épico, do tipo que diz ao ouvinte a que a banda veio.
"It's one o'clock and time for lunch, When the sun beats down and i lie on the bench I can always hear them talk. There's always been ethel: "jacob, wake up! you've got to tidy your room now." And then mister lewis: "isn't it time that he was out on his own?" Over the garden wall, two little lovebirds - cuckoo to you! Keep them mowing blades sharp... I know what i like, and i like what i know; Getting better in your wardrobe, stepping one beyond your show."
É uma hora e é hora do almoço,
Quando o sol bate e eu me deito no banco
Posso sempre ouvi-los falar.
Sempre começava com Ethel:
"Jacob, acorda! você tem que arrumar o seu quarto."
E, em seguida, o senhor Lewis:
"Deixe o homem sossegado!"
Ao longo do muro do jardim, dois pombinhos - cuco para você!
Mantenha-os cortando as lâminas afiadas ...
Eu sei o que eu gosto, e eu gosto do que eu sei;
esconder-me em seu guarda-roupa e intensificar o seu show.
I know what I like é a faixa "comercial" do álbum, uma tentativa da banda em atingir um público maior. Por ser um hit, Phil Collins concordou em tocá-la nos shows da banda até os seus últimos concertos (em 2007). Eu gosto bastante, o fato de ser uma faixa mais tradicional não a torna ruim, e ela está em harmonia com o restante do álbum.
"The path is clear Though no eyes can see The course laid down long before. And so with gods and men The sheep remain inside their pen, Though many times they've seen the way to leave. He rides majestic Past homes of men Who care not or gaze with joy, To see reflected there The trees, the sky, the lily fair, The scene of death is lying just below." O caminho é claro Embora nenhum olho possa vê-lo
O curso previsto muito antes.
E assim, com deuses e homens
As ovelhas permanecem dentro de seu curral,
Embora muitas vezes elas tenham visto o caminho a seguir.
Ele cavalga majestoso
pelas casas dos homens
Que não se importam com prazeres,
Para ver refletido ali
As árvores, o céu, a feira de lírio,
A cena da morte está logo abaixo.
Firth of fifth tem o seu ponto alto no solo de guitarra de Steve Hackett, ao qual foi somado ao de Peter Gabriel com a flauta tranversa, durante as gravações, mas como introdução ao do guitarrista. É a faixa mais respeitada do disco, a preferida dos fãs e é uma canção que ganha aqueles que não são fãs de progressivo em geral ou do Genesis em particular.
"Along the forest road, there's hundreds of cars - luxury cars. Each has got it's load of convertible bars, cutlery cars - superscars! For today is the day when they sort it out, sort it out, Cos they disagree on a gangland boundary. They disagree on a gangland boundary. There's willy wright and his boys - One helluva noise, that's billys boys! With fully-fashioned mugs, that's little johns thugs, The barking slugs - supersmugs! For today is the day when they sort it out, sort it out, Yes these christian soldiers fight to protect the poor. East end heroes got to score in..."
Ao longo da via da floresta, há centenas de carros - carros de luxo. Cada um tem muitos carros conversíveis, supercarros! Hoje é o dia em que isto será resolvido Porque eles discordam sobre o limite do seu território;
Eles discordam sobre o limite do seu território;
Há Willy Wright e seus meninos - Um barulho infernal, são os caras do Billy! Eles estão na moda As lesmas latindo - supersmugs! Hoje tudo será resolvido Sim, estes soldados cristãos lutam para proteger os pobres. Os heróis do East End vão aprontar...
The battle of Epping Forest durante muitos anos foi a minha faixa predileta do álbum. O Genesis era famoso por ter letras inacessíveis, assim como as do Yes, e eu nem tentei traduzir com o meu precário inglês os mais de cento e trinta versos. O tom marcial e o título combinados à temática do disco me levaram a acreditar que se tratava de uma crítica e/ou sátira ao imperialismo britânico, ou, muito mais remotamente, à alguma batalha medieval. Na verdade, Epping Forest é um subúrbio bem afastado de Londres (eu quase fui lá) e o tema da canção é uma briga de gangues.
"Home from work our juliet Clears her morning meal. She dabs her skin with pretty smells Concealing to appeal. I will make my bed, She said, but turned to go. Can she be late for her cinema show? Romeo locks his basement flat, And scurries up the stair. With head held high and floral tie, A weekend millionaire. I will make my bed With her tonight, he cries. Can he fail armed with his chocolate surprise?" Trabalhando em casa nossa Julieta Limpa a refeição da manhã. Ela enxuga sua pele que cheira bem evitando apelar. Vou fazer a minha cama, Ela disse, mas mudou de ideia Ainda há tempo para o cinema?
Romeo tranca o seu apartamento,
e sobe as escadas apressado. Com cabeça erguida e de gravata floral, Um milionário de fim de semana. Vou fazer a minha cama Com ela esta noite, ele chora. Ele pode falhar levando uma caixa de chocolate como presente? .
The cinema show também foi uma constante nos concertos da banda. Particularmente foi uma música que perdeu boa parte da atração para mim, com exceção das partes em que Tony Banks toma a frente, o que é sempre uma maravilha.
Há três faixas no álbum que não eram regularmente tocadas em show: After the ordeal, um instrumental muito bonito, More fool me, uma babinha com Phil Collins no vocal principal, um prenúncio do que viria, mesmo, dez anos depois, e Aisle of Plenty, que fecha bem o álbum com uma faixa meio incomum para o Genesis, algo meio disperso, mas muito boa.
Eu procurei o meu vinil para fotografá-lo e não o encontrei. Devo ter me desfeito dele na década de oitenta para trocar por cds importados. Este cd eu adquiri assim que foi lançado no Brasil, em 1991. Na década passada todos os cds do Genesis foram relançados remasterizados e com belos encartes. Na época que me desfiz do meu vinil adquirido em 1980 eu pensava: mais tarde eu compro outro disco. Ainda bem que eu me desfiz de poucos vinis. Quando eu retornar à Europa vou readquiri-lo nos novos vinis.
Fonte: DODD, Philip. Genesis, chapter and verse. New York: Thomas Dunne Books, 2007. 360p. P.134-61.
O compositor e letrista faz-tudo Martin Gore, a bela voz de David Gahan, e os tecladistas Andrew Flwetcher e Alan Wilder, a formação clássica do Depeche Mode de 1982-94.
Eu conheci o Depeche Mode em 1983, assim que foi lançado o álbum A broken silence. Lembro-me de que o ouvi simultaneamente a The hurting, do Tears for Fears, Sweet Dreams (are made of this) do Eurythmics e Kissing to be clever do Culture Club. Gostei de todos, mas o Depeche Mode me chamou mais a atenção por três aspectos: o som technopop, um romantismo mais reflexivo e a sugestiva capa de uma camponesa na colheita, uma restilização do realismo soviético que me pareceu bem inteligente e bela. Fiquei em dúvida se seria mais uma banda que se incorporaria ao som mainstream alguns discos de qualidade. Felizmente, creio que não ainda hoje.
Depois disto só ouvi a banda novamente em 1985, com mais dois álbuns lançados, este Construction time again (1983) e Some great reward (1984). Contrariamente a A broken silence, Construction time again é um álbum claramente pop, basta ouvir os primeiros acordes da ótima Love in itself, mas a capa com um operário é o complemento óbvio do interesse da banda. Embora o technopop esteja inevitavelmente associado a pistas de dança/moda/estética gay/vida noturna/etc. da minha parte o que me interessava era a combinação de melodias de sintetizadores, com letras e preocupações de conteúdo além da baita voz de David Gahan. Algo como: não esqueça de ser inteligente enquanto se diverte, o que é algo muito em comum com a filosofia do rock progressivo.
A minha preferida é Everything counts, um mega hit sempre tocado em momentos chave dos concertos do Depeche Mode. É o tipo da canção que eu não me canso. A versão ao vivo em um show em Hamburgo em 1984 (exibido pela tv brasileira em 1987) me ganhou de vez e me parece a mais interessante de todas, devido a um som de sintetizador que perpassa toda a canção. A letra constestadora, e a capacidade de se ser contestador sem ser piegas, melodramático, hipócrita ou chato fez a banda ocupar um lugar destacado nas minhas preferências musicais:
The handshake Seals the contract From the contract There's no turning back The turning point Of a career In Korea, being insincere The holiday Was fun packed The contract Still intact
The grabbing hands Grab all they can All for themselves After all
The grabbing hands Grab all they can All for themselves After all
It's a competitive world Everything counts in large amounts (O aperto de mão sela do contrato A partir do contrato Não há como voltar atrás É a decolagem de uma carreira Na Coréia do Sul, sendo insincero O feriado foi diversão acertada O contrato permanece intactao As mãos que agarram pagam tudo o que podem Tudo para si afinal
As mãos que agarram pagam tudo o que podem Tudo para si afinal
É um mundo competitivo Tudo conta em grandes quantidades)