Darín em um filme decepcionante (380)

Séptimo

(2013)

Sebastián (Ricardo Darín) é um advogado que somente tem tempo para o trabalho. Enquanto leva os filhos à escola eles desaparecem no próprio edifício que moram em Buenos Aires.

O filme cria um suspense por que queremos saber como o casal de meninos some assim, do nada. A solução é convencional e surrada. A menos que o(a) espectador(a) seja apaixonado(a) pelo ator principal, é pura perda de tempo. O cinema argentino, mais confiável do que o Petrocine, pisou na bola, desta vez.

Pasamos dos semanas en Madrid

Viajamos em férias por duas semanas a Madri e cidades vizinhas. Vou contar tudo no meu outro blog, com destaque para informações úteis e sobre cultura e civilização. Deem um pulinho em: www.enaldoviajando.blogspot.com.

Harare (Zimbábue), 08 de julho de 2114: (1)

Hoje, semi-final entre Austrália e Islândia, é o centenário da maior derrota da história das copas: o Brasil perdeu para a Alemanha por 7 gols a 1. O presidente do Brasil, acompanhando os jogos da XLIV copa Fifa do mundo Fifa, Luís Inácio Lula da Silva III, falou à imprensa em Brasília: "meu bisavô era criança e me disse que ficou muito traumatizado na época, e isto se deveu à traição das elites que controlavam o futebol em nosso país. Mas nestes cem anos o PTTB (Partido das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil) realizou grandes reformas populares: somos a terceira economia do mundo (atrás apenas da China e da Índia)". Perguntado sobre os problemas de cidades como São Paulo (50 milhões de habitantes) e Rio de Janeiro (40 milhões) o presidente disse que isto não tem nada de mais pois Tóquio tem 70 milhões.

O técnico da seleção brasileira, Franciscão, disse que "aquela derrota ensinou ao Brasil que perde-se de muito porque entrou-se no jogo, então é melhor nem jogar". Desclassificado na fase de grupos, o esquete brasileiro não vai às oitavas-de-final há quatro copas. O Brasil teria deixado de ser o país do futebol? "Isto é relativo, ainda somos a quinta maior seleção do mundo, atrás apenas da Alemanha (10 títulos), Itália (9 títulos), Holanda (7 títulos) e França (6 títulos). Questionado por que a América não vence um mundial desde 2002, Franciscão acusou a imprensa de ter preconceito contra os pobres.

Há quanto tempo não via um filme. (379)

Heleno

(2012)

Heleno de Freitas foi o primeiro grande craque do Botafogo, meu time. Não sabia nada sobre a sua vida e carreira. O filme não ajuda muito, não prima pela rigor biográfico e opta pelas idas e vindas, uma declaração clara de que não se trata de um documentário ou filme com veracidade. Filmado em belo preto-e-branco, temos dois pólos na narrativa: o astro louco, arrogante, filhinho-de-papai, mulherengo, briguento, fumante, alcoólatra e viciado em um líquido não-identificado. E o doente (não é revelado o nome de sua demência) que é o ponto alto da atuação de Rodrigo Santoro, pois galã fazer galã é fácil e caricato. Aqui não, o ator se superou como o decadente jogador de futebol. Gostei também de Marcelo Adnet como um radialista figurinha dos anos quarenta, voz e expressões adequadas às transmissões da época. Heleno teve uma esposa, Ilma, com a qual teve um filho, e Silvia, uma amante que se casou com o seu melhor amigo. O filme funde as duas em Silvia (Aline de Moraes).

É um bom filme, o cinema nacional está progredindo.

Ultimamente não tenho visto filmes, os cinemas locais continuam não oferecendo nada e as locadoras idem.